28/11/2012 11h14
- Atualizado em
28/11/2012 11h14
Professor de educação física é condenado por torturar mulher na BA
Júri popular considerou réu culpado por crime ocorrido em 2009.
Pena foi de seis anos e três meses de prisão em regime semi-aberto.
Adalberto Filho foi condenado a seis anos e três
meses de prisão em regime semi-aberto.
(Foto: Reprodução/ TV Bahia)
O professor de educação física Adalberto França Araújo Filho, 42 anos,
foi condenado a seis anos e três meses de prisão em regime semi-aberto
em julgamento realizado na terça-feira (27), no Tribunal do Júri de
Lauro de Freitas, cidade localizada na região metropolitana de Salvador.
De acordo com o advogado do réu, Fabiano Pimentel, o professor foi
acusado pela promotoria de agredir e torturar a ex-mulher dele em 2009,
na casa onde moravam no bairro de Vilas do Atlântico, em Lauro de
Freitas.meses de prisão em regime semi-aberto.
(Foto: Reprodução/ TV Bahia)
Ainda segundo o advogado de defesa, a decisão foi tomada pelo júri popular, formado por sete jurados. Pimentel informou ao G1 que foram quatro votos a favor da condenação e três contra. O promotor do caso é Luciano Valadares e a juíza que presidiu a sessão foi Patrícia Sobral. O julgamento começou na manhã de terça-feira e foi concluído por volta das 22h.
A vítima, uma assistente social, acompanhou o julgamento acompanhada da família.
Segundo as investigações policiais, em 2009, o professor de educação física Adalberto França Araújo Filho, que também era lutador de artes marciais, agrediu e torturou a mulher durante quatro horas. Segundo familiares, a vítima foi resgatada após o agressor ligar para os pais dela e informar a situação. A mulher do professor relatou ter sido espancada e ter sofrido outras agressões com água fervente, leite quente e faca. A sessão de tortura teria sido praticada para a vítima confessar traições.
No júri, o acusado confessou algumas agressões à companheira, conforme fez em depoimento à polícia na época do crime. Ainda durante o julgamento, ele relatou que tomava remédios controlados, que bebeu muito no dia do crime e que só se lembrava de algumas agressões.
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